Uma inovação que vem ganhando espaço no mercado agrícola é a estufa de CO2. A solução mostra-se eficiente e sustentável para aumentar a produção em até 20 a 30% e melhorar a qualidade dos alimentos.
Por isso, diversos produtores no país têm investido na tecnologia de gases em estufas para obter maior produtividade e eficiência nas colheitas.
Quer saber mais sobre esse processo e como adquirir os melhores resultados?
Neste artigo, a Messer vai mostrar o conceito das estufas de CO2, como elas funcionam e suas principais diferenças em comparação às estufas tradicionais. Além disso, o conteúdo aponta quais alimentos se beneficiam dessa tecnologia e qual é a melhor empresa fornecedora de cilindros de CO2. Confira!
O que são as estufas de CO2?
As estufas de CO2 para produção de alimentos são instalações agrícolas projetadas para otimizar o crescimento das plantas, controlando o ambiente e aumentando a concentração de dióxido de carbono (CO2) no interior da estrutura.
Essas estufas aproveitam o processo de fotossíntese, no qual as plantas absorvem CO2 e luz solar para produzir energia, e liberam oxigênio como subproduto.
Ao aumentar a concentração de CO2 no ambiente, elas podem realizar a fotossíntese de maneira mais eficiente. Sendo assim, o processo resulta em maior crescimento, maior rendimento e maior resistência a doenças e pragas.
Além disso, as estufas de CO2 permitem o controle de outros fatores ambientais, como temperatura, umidade e luz, para criar condições ideais para o cultivo de uma ampla variedade de plantas, incluindo frutas, legumes e flores.
Como funcionam as estufas de CO2 para alimentos?
A produção em estufas de CO2 pode funcionar de diversas maneiras, como:
- gerador de CO2 para estufa: funciona por meio da combustão e é geralmente recomendado para áreas amplas;
- CO2 comprimido: opção mais segura e eficiente, na qual o gás é borrifado por um dispositivo específico. Esse método é perfeito para áreas pequenas e médias e para quem não deseja investir tanto em equipamentos mais robustos, como geradores;
- bolsas de CO2: contém o gás e o liberam aos poucos, mas nem sempre conseguem fornecer a quantidade adequada de CO2 para a estufa;
- compostagem: assim como acontece com as bolsas, a compostagem nem sempre consegue fornecer quantidade suficiente de gás carbônico para todas as plantas.
Diferenças entre estufas tradicionais e de CO2
As estufas tradicionais e as estufas de CO2 têm algumas diferenças fundamentais:
Benefícios do cultivo indoor para a qualidade dos alimentos
O cultivo indoor, também conhecido como agricultura em ambiente controlado, oferece várias vantagens em termos de qualidade dos alimentos em comparação com o cultivo ao ar livre tradicional.
Algumas dos principais benefícios são:
- maior controle ambiental;
- redução do uso de pesticidas;
- cultivo durante todo o ano;
- uso eficiente de recursos;
- redução da contaminação ambiental;
- menos danos às colheitas;
- possibilidade de cultivo em áreas urbanas;
- melhor qualidade produtiva;
- maiores lucros diante das estufas tradicionais;
- excelente custo-benefício.
Principais usos das estufas de CO2 para cultivo de alimentos
As estufas de CO2 são especialmente úteis em situações em que o controle do ambiente e a otimização das condições de crescimento são fundamentais para aumentar a produtividade e a qualidade dos alimentos.
Os principais usos das estufas de CO2 para o cultivo de alimentos incluem:
- cultivo de hortaliças;
- café;
- cultivo de flores e plantas ornamentais;
- produção de mudas e propagação;
- cultivo de frutas;
- pesquisa e desenvolvimento.
Alimentos que podem ser cultivados em incubadoras de CO2
Uma incubadora de CO2 pode ser usada para cultivar uma ampla variedade de alimentos. Alguns exemplos incluem:
- Hortaliças: tomates, pimentões, pepinos, berinjelas, alface, espinafre, couve, rúcula e outras folhas verdes.
- Frutas: morangos, framboesas, amoras, uvas e até mesmo melões e abóboras, em alguns casos.
- Ervas e temperos: manjericão, coentro, salsa, tomilho, alecrim, hortelã, cebolinha e orégano.
- Plantas comestíveis com flores: capuchinha e a flor de abobrinha.
- Leguminosas: feijão e ervilha.
- Microgreens e brotos: são plantas jovens e tenras de várias espécies, colhidas em um estágio inicial de crescimento.
A escolha dos alimentos a serem cultivados na estufa incubadora de CO2 vai depender das metas de produção, das condições locais e das demandas do mercado.
Cuidados necessários ao cultivar alimentos em estufas de CO2
Ao cultivar alimentos em estufas de CO2, é preciso monitorar e controlar a concentração do gás, temperatura, umidade e iluminação para criar condições ideais de crescimento.
Além disso, é importante fornecer nutrição adequada às plantas, gerenciar pragas e doenças de forma eficiente, podar as plantas conforme necessário e manter registros detalhados para otimizar continuamente as práticas de cultivo.
Quais concentrações de CO2 normalmente são utilizadas em estufas?
As concentrações de CO2 normalmente utilizadas em estufas agrícolas variam conforme o tipo de cultura, a temperatura e a luminosidade.
Dessa forma, é necessário que a concentração de CO2 fique em torno de 0,12 a 0,15% de CO2 no ar para obter os benefícios da adição do gás no cultivo indoor.
Isso corresponde a cerca de 1.200 ppm a 1.500 ppm.
Contudo, vale lembrar que a consulta a um especialista da área se faz necessária para respeitar os aspectos produtivos e as necessidades de cada cultivo.
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